sábado, 21 de novembro de 2009

o tempo

Eu vi o tempo
da janela do meu quarto eu vi que o tempo pasava por todos e por mim
Eu com o tempo
para bem distantes daqueles que se envaidece do meu sofrimento

6 comentários:

  1. Prisioneiros das drogas


    Quando se torna impossível
    A socialização
    Na mente humana.

    Ela desanda,
    Perde o controle,
    Tornasse aterrorizante.

    Quando essa mente
    Permite-se aproximação,
    Afasta o aproximador.

    Tornasse agressivo,
    Displicente,
    Dominado pele intorpecencia
    E não se permite ajudar.

    Mesmo quando o mestre,
    O detentor da sabedoria o procura,
    Verse agredido,
    Repelido,
    Mesmo sem permitir desistência
    É transformado em algos.

    E o mestre
    Ainda que repelido
    Não desiste
    E para que o mundo
    Não lhe seja mais cruel;

    Para que essa mente
    Não torne o mundo mais cruel,

    Sua socialização
    Faz-se necessária

    Para que a mente
    Aprisionada pelas drogas

    Liberte-se

    E venha a descansar.


    Por: Flavio Mackenzie
    06 de fevereiro de 2010

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  2. 2010

    [UM CASO SOBRE UM ADOLECENTE PERDIDO]

    O jovem João Vitor depois de tanto sofri-mento encontra em um professor o que não encontrava em casa

    “Numa pequena cidade ao norte do estado com pouco mais de dez mil habitantes, perdura uma escola de ensino fundamental e médio, onde todos os dias, algo estranho acontece. Nesta escola havia um menino de olhos castanhos, sorriso estridente, cabelos escuros escorridos, que não se sabe por, sempre estava na sala trajando a mesma roupa. Não era farda, pois na escola ninguém usava farda. João Vitor tinha treze anos de idade era um aluno problemático, na sala estava sempre tirando a concentração dos colegas, irritava os professores, ninguém queria ser seu colega ou te-lo em grupos de estudo”.
    “Por muitas vezes e por não ser compreendido, fazia da aula uma festa, onde só ele era admitido. Nesta escola, também havia um professor muito calmo e prestativo, que do alto dos seus um metro e setenta, conseguia ver o que se passava na sua sala e nas outras salas. Seu nome era Adalberto de Sousa Medeiros, um homem simples, viúvo e pai de quatro filhos, vivia na cidade a mais de cinqüenta anos, conhecia todos na região, seus alunos o respeitavam e o temiam. Com sua vos de locutor de radio conseguia convencer as pessoas com facilidade. Possuía em se uma vasta barba branca que quase não dava para ver seu sorriso, os outros professores sempre o procurava para pedir conselhos, ele era de longe o mais velho professor daquela escola. A sua sabedoria era tamanha”.
    “Deixemos então o sábio professor Adalberto e tratemos de João Vitor, um aluno muito difícil de lidar, não tinha o menor respeito pelos professores. Parecia que a única função que lhe parecia serta, era destruir tudo ao seu redor. De tanto fazer isto por varias vezes fora levado à presença da diretora a Senhora Marta de Sodré, mais nada poderia fazer-lo para. De tanto observá-lo, o professor Adalberto decidiu procurar a razão, o porquê que este aluno era tão irrequieto na sala, teve a idéia de procurar os pais deste aluno, queria com isso descobrir a causa de tanta falta de compromisso com as aulas”.
    “Resolveu ir à casa de João Vitor, era uma casa peque, tinha apenas does cômo-dos, de facha rústica feita de barro batido, era um chalezinho retorcido pelo tempo, suas telhas velhas, ainda do tempo em que se fazia nas pernas dos escravos, não tinha luz elétrica muito menos água encanada. O professor Adalberto já conhecia os pais de João Vitor

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  3. Vitor, a mãe dele já havia sido sua aluna. Ao abrir a porta feita de taboas, pode-se ver no canto da pequena sala um velho armário com alguns objetos e um candeeiro que ilumina-va a sala, mas havia uma peculariedade naquela casa, pregada em uma madeira que unia as duas paredes que dividia a casa, uma cruz com o Cristo de braços abertos mostrava que alguém em algum momento da vida, acreditava e tinha fé, isso fez com que o professor Adalberto não perdesse a fé nos homes”.
    Adalberto _ bom dia dona Carmem como vai o senhor Antônio? Mãe _ PROFES-SOR ADALBERTO! O senhor por aqui. O que foi que João Vitor fez desta vez? Adalberto _ a senhora não vai me convidar para entra? Mãe _ é que a casa ela esta desarrumada, o senhor não repare, entre. Adalberto _ não se preocupe eu não tenho a intenção de ver a arrumação da sua casa, o que me traz aqui é algo ainda mais importante que uma simples casa desarrumada.
    “Derrepente se ouve La de dentro um grito era o pai de João Vitor que estava bêba-do,”
    Pai _ O QUE ESTA ACONTECENDO AI MULHER? QUEN É ESSE CARA QUE ESATA NA MINHA CASA? O QUE VOCÊ QUER? Mãe _ é o professor Adalberto! Pai _ e o que ele quer? Adalberto _ vim falar sobre João Vitor! Pai _ o que é que tem esse moleque? Adalberto _ eu estou tentando entender porque ele é tão desatento nas aulas, não entende os assuntos e quando alguém tenta mostrar ele simplesmente... Pai _ e o que agente tem a haver com isso? O que você tem com isso? Adalberto _ eu nada, como professor acredito que possa ajudá-lo, ou pelo menos fazer com que ele não reprove novamente, sei que ele tem potencial, mas, preciso saber o que esta acontecendo com ele fora da escola. Pai _ olha você não é o pai dele então vê se fica fora disso, já falei que filho meu não tem que estudar. Aquele preguiçoso. Adalberto _ eu sei que não sou o pai dele, mas, porque não me conta o que esta acontecendo, vocês não se preocupa com o futuro dele? Pai _ acho que já ta na hora do senhor ir embora, boa noite,
    “Adalberto não tem duvidas, um dos problemas esta na sua casa, seus pais não a-credita na potencialidade do filho, precisava dar um jeito de reverter esse quadro, no outro dia tratou logo de convocar uma reunião com os professores que davam aula ao jovem João Vitor.”
    Adalberto _ bom senhores acredito que o problema de João Vitor é a falte de incen-tivo por parte dos pais. Eu estive na casa dele ontem a noite e percebe o quanto ele preci-sa de ajuda, algum dos senhores tem idéias de como podemos resolver este problema?
    “Os professores estavam cansados de ver aquele aluno indisciplinado e não queri-am ajudar, enquanto o professor Adalberto pedia a ajuda deles, eles se manifestavam con-trario tachando aluno de diversos adjetivo maldosos, para eles não importava mais, queri-am o aluno fora do colégio, vencido o professor Adalberto toma uma decisão, vai ajudar o aluno por conta própria. Na sala de aula faz uma declaração aos seus alunos”.

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  4. Adalberto _ preciso de ajuda para uma pessoa que esta precisando muito, de vocês quem pode ou quer me ajudar? Diante mão digo que não vai ser tarefa fácil, e que não sei ate que ponto pode
    mos ir, mas, sei que isso pode salvar a vida desta pessoa.
    “Os alunos tinham muito apreço pelo professor e queria ajudá-lo, do fundo da sala encostada na parede embaixo da janela que dava par o jardim da escola uma voz suave e muito distinta ecoa por toda a sala, uma linda jovem que atendia por nome de Juliana, se levanta e indagando o professor pergunta o nome da pessoa. O professor de pronto sem ter medo de falar revela aos seus pupilos o nome da pessoa em questão”.
    Adalberto _ vocês o conhece. É o João Vitor, ele é aluno da quinta série e precisa de ajuda.
    “O professor Adalberto era do tipo que compartilhava tudo o se referisse as aulas com os sues alunos, era professor de ensino fundamental e médio, tinha por principio a divisão de responsabilidades, gostava de estar com seus alunos sempre que possível, fre-qüentava a casa deles e era sempre convidado para as festas comemorativas, aniversários e tantas outras, procurava ouvir os alunos e os pais”.
    “Um outro aluno do professor Adalberto, o questiona em função de João Vitor ser bagunceiro, mas o professor logo o mostra que algumas situações podem não ser Por cul-pa nossa e da um exemplo”.
    Adalberto _ quem quer me ajudar? Juliana _ eu professor. Adalberto _ alguém mais? Mais outros seis alunos manifestam vontade de ajudar o professor Adalberto com João Vitor. Adalberto _ vocês são alunos de oitava serie, ele é de quinta serie, temos que ver uma forma de chegar ate ele. Juliana _ professor, toda vez que venho para escola ela esta no campinho perto da minha casa. Adalberto _ muito bem Juliana é por ai que vamos chegar ate ele.
    “O professor tinha um amigo que comandava uma escolinha de futebol, sabia que esse amigo poderia ajudar”.
    Adalberto _ Juliana! Vamos ate a casa desse meu amigo par ver se podemos arru-mar uma vaga para João Vitor,
    “João Vitor gosta de jogar bola e sempre esta perto da única escolinha da cidade, ele tinha um sonho comum a todos os jovens, o de ser um jogador de futebol, mas como não tinha como pagar ficava de fora. Adalberto então procura o seu amigo um homem destinto de aproximadamente um metro e cinqüenta, mas muito tranqüilo e conhecedor da função”.
    Adalberto _ meu amigo como esta você? Amigo _ estou muito bem meu cara Adal-berto, que bons ventos os traz? Adalberto _ eu sei que você é uma pessoa ocupada, mas eu preciso da sua ajuda. Amigo _ pode falar, sempre disse que poderia me procurar quan-do

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  5. quisesse! Adalberto _ estou precisando que arranje um lugar para um menino que se perdeu no tempo. Ele ainda não sabe que estou aqui, mas, eu já vi ele jogando posso ga-rantir que é bom, que tem talento. Amigo _ meu amigo ainda que esse garoto não soubes-se o que é uma bola, eu já mais deixaria de atender a um pedido seu, tenho certeza ele será um bom jogador. Adalberto _ quando eu posso trazê-lo aqui? Amigo _ o quanto antes. Adalberto _ trago amanhã, a tarde pela manha ele tem aula. Amigo _ claro meu amigo.
    “A vida sempre nos surpreende e com o jovem João Vitor não seria diferente, já di-zia um velho filosofo: não adiante fugir do destino, sedo ou tarde ele nos alcança. O pro-fessor Adalberto acredita que o esporte poderia trazer o garota para a realidade, ou seja o faça ter atenção nas aulas, só precisava de um estimulo, algo que gostasse muito de fazer, uma barganha”.
    Adalberto _ João Vitor eu quero falar com você, porque você não passa na minha casa hoje a tarde, quero mostrar uma coisa. João Vitor _ pra que eu não precisa de nada, eu tenho tudo o que quero, eu não quero nada seu, me deixe em paz. Adalberto _ eu ga-ranto que você vai gostar, e se não gostar você não ta perdendo nada, não verdade. João Vitor _ não sei vou pensar. Adalberto _ estou te esperando La em casa. Pela primeira vez a aula demorava para passar, João Vitor era curioso estava impaciente queria saber o que o professor queria lhe mostrar. O tempo parecia parado, depois de muito esperar, final-mente o sinal toca e ele pode sair, ele não sabe mas na porta da escola alguém o espera-va, era Juliana, que sempre o observou de longe, via o seu modo de agir mas nunca dei-xou que ele soubesse. Juliana _ oi! Posso falar com você? João Vitor _ o que uma moça bonita como você quer comigo? Juliana _ eu soube que você vai à casa do professor A-dalberto, eu posso ir com você? João Vitor _ eu não sei se vou, o que aquele velho quer comigo? Juliana _ João Vitor por que você não quer ir, ele só quer te ajudar, o professor é uma pessoa boa, e ele acredita em você, mas parece que você não acredita em você mesmo.
    “Finalmente chega a hora do garoto ir para a casa do professor, La ele é recebido por Juliana e outros amigos dela, o professor estava na sala, esperando por João Vitor da lhe um abraço e vai com ele e os outros para a cede da escolinha, João Vitor não entende o que esta acontecendo mas vai com o professor, Juliana pega na sua mão para o condu-zir, na cede é apresentado ao amigo de Adalberto que de cara percebe que o garoto leva jeito para o esporte”.
    Amigo _ seja bem vindo João Vitor, o meu amigo Adalberto tem falando muito a seu respeito. João Vitor sorri ainda sem entender. Adalberto _ você quer fazer parte da escoli-nha? João Vitor _ é cério? Adalberto _ sim claro! Mas, tem uma condição. João Vitor _ eu sabia. Adalberto _ calma eu nem falei o que é. João Vitor _ com certeza vai querer que eu faça alguma coisa que eu não quero. Adalberto _ na verdade, o que queremos é só que você seja mais participativo nas aulas, tenha uma boa freqüência, essas coisas. Você é capaz? João Vitor _ é só isso mesmo? Adalberto _ eu sei que alguns professores não que-rem você na sala, mas, eu acredito que por traz deste jovem inseguro, ainda sem rumo, se esconde um futuro brilhante. João Vitor _ e como você vai fazer isso, meu pai não vai dei-xar

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  6. Adalberto _ seu pai não tem muito o que deixar, basta você querer, afinal já é um rapaz tem treze anos, já é hora de tomar nas suas mão as regras da sua vida. Então temos um acordo? João Vitor _ é ta bom!
    “Todos se alegram com a decisão de João Vitor e Juliana trata logo de lhe dar um forte abraço e por consequencia um beijo no rosto. Logo os pais de João Vitor é avisado de que ele vai jogar na escolinha, a sua autorização é necessária, mas o pai dele se recu-sa a assinar a autorização. Mesmo assim o garoto é aceito na escolinha de futebol. Logo João Vitor estava bem na escola era de longe o aluno mais aplicado, tirava boas notas, passaram-se does anos deste então e João Vitor foi aprovado com louvor para a oitava serie, o namora com Juliana aflorou e era com ela que ele sempre estudava, os professo-res que antes não queria ele na sala, agora tecem elogios ao seu desempenho, claro que vez em quando é chamado a atenção, o deferente é que quando acontece, ele procura resolver, sem agressões a quem o esta cobrando. Sua mãe voltou a freqüentar a igreja e seu pai arranjou trabalho na escolinha onde o filho joga que por sinal esta prestes a man-dá-lo para fora”.
    Pequeno histórico

    O jovem João Vitor a pesar de ser tido como bagunceiro na verdade era uma pessoa que só precisava de um empurrãozinho na vida para trilhar o seu caminha. Foi devida ao empenho de um professor e um grupo de alunos que o jovem conquistou o seu lugar.


    Foram integrantes deste fato

    Os professores
    O pai.
    A mãe.
    Juliana.
    Amigo do professor
    Dono da escolinha
    João Vitor
    Adalberto









    Flávio Francisco Vieira Gomes
    Auto:

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